Cidades flexiexistencialistas / [coord. Mário Joao Alves Chaves].
Lisboa : Universidade Lusíada, 2010.
128 p. : il.
Ensaios
Serie: Ensaios (Universidade Lusíada) ISBN 9789896400699*Materias:
Urbanismo.
Biblioteca A-711.4 CID
A Fundação para a Ciência e a Tecnologia, por intermédio da Universidade Lusíada de Lisboa e da sua Faculdade de Arquitectura e Artes, constituiu instituições de I&D - Investigação e Desenvolvimento que visam ampliar de uma forma específica a revelação e estruturação do conhecimento em diversas áreas, nas quais e neste contexto, se ressalta o Centro de Investigação em Território, Arquitectura e Design [Art-LVT-Lisboa-4026] constituído por quatro grupos de investigação, no qual o Grupo 3, de Arquitectura e Urbanismo, acolhe Cidades flexiexistencialistas, cuja investigação quer percepcionar as condições contemporâneas de vivenciação da cidade e das suas urbanidades, nas sucessivas questões da criação e consolidação dos lugares, dos vazios urbanos, dos não lugares, dos lugares comuns e banais, das áreas históricas cristalizadas. A rapidez da história é também a urgência do pensamento, da acção, da atitude, da vontade de saber que a cidade é a mãe de toda a civilização. Seja como for, a cidade comanda a história e a sua capacidade de gerar o lar dos cidadãos, merece a reflexão devida.
A compilação de textos em
Cidades flexiexistencialistas quer abordar e reconhecer diferentes questões ligadas à manifestação da urbanidade numa idade propícia à mudança, violenta e incontrolável, face às revoluções tecnológicas, económicas, sociais, gastronómicas, musicais. Tudo altera a cidade e a fortalece, embora muitas
vezes digamos que não nos agrada, a sua flexi adaptabilidade e capacidade de sedução, faz com que seja cada
vez mais poderosa e atractiva. Viciante. É este o pressuposto da flexiexistência, não vergar, vingar, triunfar. Viva a cidade!